O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) revelou que a região enfrenta, além do calor extremo, um período prolongado de estiagem e baixa umidade relativa do ar, que está abaixo de 20%. A população de Balsas e Carolina tem sofrido com os efeitos desse clima árido.
Além do desconforto térmico, a baixa umidade aumenta os riscos de doenças respiratórias, especialmente entre crianças e idosos. O tempo seco favorece a disseminação de partículas como poeira e fungos, agravando condições como asma, bronquite e rinite alérgica.
A cidade de Balsas também está enfrentando uma seca severa. Há cinco meses não chove, e o Rio Balsas, que atravessa a cidade, tornou-se um ponto de alívio para os moradores que buscam refúgio do calor.
O Inmet emitiu três alertas de baixa umidade para o Maranhão: amarelo (perigo potencial), laranja (perigo) e vermelho (grande perigo), sendo este último válido para o sul e leste do estado, regiões que incluem Balsas e Carolina. Esses níveis críticos de umidade aumentam o risco de incêndios florestais e representam sérias ameaças à saúde pública, como desidratação, ressecamento da pele e dificuldades respiratórias.
Diante desse cenário, as autoridades recomendam que a população aumente a ingestão de líquidos, evite a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia e utilize hidratantes para pele e umidificadores nos ambientes internos. Além disso, é importante evitar atividades físicas intensas e o consumo de bebidas diuréticas, como café e álcool.
Com as temperaturas continuando a subir e a previsão de mais dias quentes, moradores das regiões afetadas devem seguir as instruções da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, que estão em alerta para possíveis emergências relacionadas ao clima.
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